Defendendo uma mesma linguagem para propostas de dois edifícios em cidades diferentes para a mesma empresa, apresentou-se um edifício inspirado na arquitectura naval e nas malhas das redes de pesca artesanal. Com o princípio de construção como um barco ligado a terra, na sua estrutura de apoio unem-se os pilares de modo esbelto, destacando-se da paisagem e demarcando a sua fachada. Ambos edifícios conectam com o terreno flutuando como um barco. Apoiados numa estrutura de betão armado em forma de estrela na sua base, onde pousa tanto a fachada como os pisos, liberta-se o piso térreo para espaços verdes exteriores. Um oco é criado entre as fachada, permitindo circulação vertical que esfria naturalmente o ar nos compartimentos interiores, da mesma forma que protege do sol. Como cabos de amarragem, a fachada mostra linhas em várias direcções, desenhando redes entrelaçadas. Só os acessos verticais tocam na base, demostrando a fluidez que se quer no interior. Para Malabo, propôs-se uma torção do edifício, de modo a distinguir-se na envolvente e tomando a melhor vista no seu interior. Para Bata, um edifício linear, visível desde a rua pelo seu todo que domina a paisagem.